Perdido em Israel - Trecho 151

 



6 de maio de 2024


Hoje é dia de concisão. São tantos fatos novos que o mundo inteiro outra vez, voltou-se para a região. Como consequência da não-aceitação do “generosíssimo acordo”, Israel amanheceu atacando Rafah. Bombardeios e ordens para que mais de cem mil pessoas evacuassem a área rumo a um campo anexo, dito mais seguro. Sob fogo e ordens, a evacuação foi realizada, num claro sinal de que as forças de defesa de Israel estão dispostas a avançar ratoeira adentro, inda que ao custo de centenas de milhares de vítimas.
Pouco depois, o Hamás anunciou que voltava atrás e aceitava a trégua proposta, dando sinais de fraquejar. Ledo engano: as autoridades israelenses leram o acordo (que devia ser o mesmo de dias atrás) e afirmaram que o texto foi inteiramente modificado. “Não foi isso que combinamos!”, exaltou-se o gabinete ultraconservador de Israel.
Pronto: a guerra continua.
O mundo inteiro já está condenando Israel pelo provável ataque à Rafah, por evidentes questões humanitárias. Netanyahu dá de ombros: “Eu sei o que vou fazer e não preciso das opiniões de ninguém”, rugiu.
O Hamás usa toda a sua maldade para protelar e subverter os tratados que muda a seu bel-prazer – e isso não é novidade alguma. Deus tenha piedade dos palestinos inocentes levados pelo grupo terrorista para sua armadilha final.


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